Neste mês, estamos falando de cultura organizacional para trazer mais informações para você, que está em constante desenvolvimento buscando crescimento dentro da empresa que atua.
O medo de não deixar algum método ou prática passarem despercebidos faz parte dos seus desafios? Sabemos que a inovação está em adaptar e levar novas ideias como sugestões de melhorias em uma organização, que tem o foco no capital humano e na sustentabilidade do mercado.
Papel das pessoas nos negócios
As organizações existem e funcionam por meio das pessoas. São elas que fazem a gestão dos recursos da empresa, tomam decisões, calculam riscos, captam clientes, produzem e divulgam os produtos e serviços, avaliam, criam e colocam em prática as melhores estratégias. As empresas jamais existiriam se não fossem as pessoas e o trabalho que desempenham.
Levou bastante tempo para que as empresas pudessem perceber isso. A área de Recursos Humanos e as políticas de Gestão de Pessoas evoluíram ao longo dos anos, acompanhando as transformações sociais e as novas necessidades de um mercado cada vez mais exigente. De simples mão de obra não pensante que realizava trabalhos repetitivos, as pessoas passaram gradativamente a serem percebidas como o elemento mais importante da organização.
Por isso, todo profissional de RH precisa ter o capital humano em primeiro plano e separamos alguns pontos para você avaliar como isso vem se desenvolvendo na empresa em que trabalha.
Pessoas como recursos
A empresa enxerga as pessoas como recursos, elas normalmente não são envolvidas nas decisões, existe uma forte relação de subordinação em relação às lideranças e o foco é a realização de tarefas.
Pessoas como parceiras
Como parceiras, as pessoas são fornecedoras de conhecimentos e habilidades, inteligência que proporciona o diferencial competitivo para a empresa no mercado. Sendo assim, elas são comprometidas com os resultados porque participam das decisões.
A liderança inspira o alcance das metas organizacionais e ao mesmo tempo se preocupa com as necessidades individuais e o desenvolvimento de cada membro de sua equipe.
Cultura organizacional
Depois de olharmos para as pessoas, desenvolver conscientemente a cultura de uma empresa não é uma tarefa fácil, isso porque ela tem que ser compatível com as expectativas que criamos e que são geradas no decorrer do crescimento da empresa.
O maior desafio, quando falamos sobre cultura organizacional, é criar valores, visões e crenças que reflitam de fato os reais anseios dos funcionários. Afinal, são essas definições que estabelecerão o perfil dos funcionários da sua empresa.
Segundo Idalberto Chiavenato, um dos autores mais respeitados quando o assunto é Administração de Empresas e Recursos Humanos, normalmente o perfil da cultura vai se desenhando, e algumas perguntas podem ajudar neste processo, como:
- Sua cultura é missionária ou mercenária? Estamos aqui para ganhar dinheiro e ser eficiente ou por uma causa?
- As coisas acontecem de um jeito estruturado ou flexível? Na sua empresa, tem processo para tudo ou cada um faz o que quer?
- É preferível pensar sobre um problema ou sair executando e aprender no caminho?
- Damos mais valor ao controle ou delegamos bem?
- Ter cuidado na ação ou existe permissão ao risco?
- Sua empresa lida com pessoas de um jeito diplomático ou direto?
- Na sua empresa, as pessoas são individualistas ou trabalham mais em grupo?
- Vale mais o que acontece na empresa ou fora da empresa?
Ao responder essas perguntas, você verá que não existe uma resposta binária, ou seja, um mero sim ou não. Não haverá o certo ou errado, apenas um perfil específico que determinará o jeito que sua empresa é.
O poder da missão
A missão deve ser encarada como a identidade da organização, isto é, tem que esclarecer qual é o seu negócio. Ela deve responder a pergunta básica que é “Para que existimos?”
A definição da missão de uma empresa é importante, pois cada decisão ou estratégia criada estarão alinhadas à missão da sua empresa.
Crescimento empresarial
Gerir pessoas, no contexto do ambiente empresarial interno, significa controlar os fatores que interferem na qualidade de trabalho e de vida dos funcionários, não no sentido de manipular sua conduta, mas sim identificar as melhores condições para cada um, como competências desenvolvidas e suas necessidades, afinal, pessoas não são robôs.
As pessoas, missão e cultura são essenciais para a sustentabilidade e crescimento de uma organização, e estar atento às novidades para apresentar melhorias e sugestões, principalmente neste momento de incertezas, é o ponto chave para você, especialista de RH, inovar e ser reconhecido com ideias práticas para o dia a dia da empresa.
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